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A Casa da Cocheca destaca-se de entre o património edificado, uma vez que está homologada como imóvel de interesse público e em vias de classificação pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR). O edifício actual, com um bonito alçado principal e uma imponente pedra de armas, é uma reconstrução dos princípios do século XVIII, quando a capela (datada do século XVII) foi anexada ao solar, mas há notícias de que a primitiva casa, com a respectiva quinta, esteve aforada ao Convento de Salzedas, no século XVI.

Na igreja, modesta mas localizada num alto de uma encosta voltada a poente, merece realce uma relíquia de Santo Lenho devidamente autenticada, bem como uma imagem do padroeiro São Tiago, vestido de peregrino.

A capela da invocação de Nossa Senhora do Rosário, na casa de Aldeia, tem a particularidade de ser toda em granito da região, desde o pavimento à abobada, incluindo a tribuna do altar, em estilo da renascença. Um desmantelado portão da casa tem a data de 1771, mas a capela deve ser de construção anterior.

Na freguesia viveu e faleceu, a 8 de Maio de 1857, na Casa do Pedregal, o filólogo Frei Domingos Vieira, autor do “Grande Diccionario Portuguez ou Thesouro da Língua Portugueza”. Publicada de 1871 a 1874 no Porto, pela Casa dos Editores Ernesto Chardron e Bartholomeu H. de Moraes, esta obra é composta por cinco volumes.

De Mesquinhata foi retirado um marco miliário do século III a.C., entregue à guarda do Museu Municipal de Baião, que testemunha a existência de uma via Romana proveniente do castro Soalhão. Bem mais antigas são as mamoas que se podem observar na sucessão de pequenos altiplanos que coroam a parte alta da freguesia, entre elas a de Monte Maninho.

A nível de beleza paisagística, refira-se que a flora e a fauna da freguesia são influenciadas pelo “abrigo” concedido pela vizinha serra da Aboboreira, considerada por muitos o último bastião selvagem no distrito do Porto. Por um dos vales da serra corre a ribeira da Roupeira, cujo curso de água ruma a Sul para se juntar ao imponente rio Douro. A ribeira integra a lista de “águas de salmonídeos” publicada pelo Ministério de Agricultura em 2001.